ANVISA QUER REGULAMENTAR A VENDA DE PRODUTOS DA MEDICINA CHINESA

Segundo a ANVISA esta é uma medida para segurança da população

Por anos, as práticas da Medicina Tradicional Chinesa foram desprezadas e encaradas com desconfiança por parte da população ocidental.

Depois que diversos estudos cientificamente comprovados sobre os benefícios de algumas práticas da Medicina Tradicional Chinesa vieram a público, a classe médica começou a comprovar os diversos benefícios e resultados em tratamentos fornecidos pelo SUS.

Em 13 de maio de 2013 a ANVISA fez um pronunciamento que irá regulamentar a venda de produtos da Medicina Chinesa.

REGULAMENTAÇÃO DOS PRODUTOS

Submetido à consulta pública, a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) prepara até o final do ano, uma proposta que regulamenta a venda de produtos da Medicina Chinesa.

Durante três meses, a ANVISA irá ouvir profissionais e especialistas da área para regular este setor, ou seja, fabricantes de fitoterápicos, chás e ervas terão que explicar melhor os benefícios destes produtos.

A ANVISA já declarou que será proibido o uso de matéria prima de origem animal como ossos e chifres e o não cumprimento desta regra será enquadrado como infração sanitária.
Somente será permitido o uso de materiais feitos de origem vegetal e mineral.

Logo da ANVISA

POSICIONAMENTO DA ANVISA

“É importante que nós tenhamos uma atitude em relação à Medicina Tradicional Chinesa para tirar dessa zona cinzenta e esclarecer as autoridades sanitárias sobre o que efetivamente acontece para poder depois dar segurança às pessoas que usam e àquelas que prescrevem”, relata o diretor-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano.

Ainda segundo o diretor-presidente da ANVISA, os produtos da Medicina Chinesa possuem características específicas que não estão contempladas em nenhum regulamento sanitário existente no Brasil.

APÓS A REGULAMENTAÇÃO

As informações sobre os materiais usados nos produtos terão que ser informados além do cadastramento de fabricantes, revendedores e distribuidores.

A ANVISA informa também que nenhum produto poderá informar os benefícios nas embalagens para que seja evitado a automedicação.

Após 3 anos de monitoramento, a ANVISA irá se pronunciar como os produtos serão indicados: se medicamentos ou fitoterápicos.

CONCLUSÃO

O que gera certa polêmica é que após a regulamentação será informado quem poderá prescrever estes produtos. Dai surge a dúvida: apenas médicos ou outros profissionais que já possuem experiência com a linha chinesa como por exemplo acupunturistas poderão utilizar estes produtos?

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